Canalização - Arte Compreensivelmente Incompreendida

Como seria de esperar, o plano não correu conforme o préviamente estabelecido. Acordei às 10, pedi respeitosamente desculpas ao artista, apareci de bicicleta de pois de me aperceber que não tinha carro.
Depois de cumpridas as formalidades que uma situação destas implica, decidimos, de martelo eléctrico na mão, ir em busca da nascente da água que até podia cheirar muito melhor. Como precisava urgentemente de um café acabei por descobrir que o Benfica não abre de manha. Passada uma horita regressei ao estabelecimento. Tive trés ataques e fiquei em convulsões uma boa meia hora. Tinham partido a parede toda. Da nascente nem sinal. Resolvemos beber um martini e fazer um ponto de situação:
- Ouve lá! A água vem de todo o lado!
- Vem de todo o lado! Vem de todo o lado.
- Parece que vem de todo o lado.
- Tem de vir de algum sitio.
- O que é que puseste neste martini?
- Um pouco de gin.
- Gin?
- fdx
- É para imitar aquela bebida do James Bond!
- Quem?
- O 007.
- Ah!
- Bem, é melhor irmos almoçar.
Enquanto os técnicos foram para o repasto fiquei armado de esfregona na mão, o que se revelou ineficaz. Tive de recorrer à pá. Uma bela técnica. Já farto de apanhar água com residuos sólidos começei a elaborar outra teoria da conspiração. Os culpados desta situação só poderiam ser...

Não perca o proximo episódio! (Tou completamente de rastos. As letras estão a sair do monitor)

Canalização - Arte incompreendida

O Marginália hoje esteve fechado. A razão para tal tragédia podia ser uma longa dissertação que, inevitavelmente, desaguaria na teoria generalizada da relatividade do primo marginálio Einstein. Mas resumindo, tivemos uma infiltração de água com um leve cheiro a primavera, ou seja, água mal cheirosa. Até poderiamos perder a cabeça e, erguendo os braços ao céu, perguntar: será que cheira a merda? Ou então poderiamos pensar numa teoria da conspiração levada a cabo por seres mutantes disfarçados de trabalhadores da construção civil que alugaram quartos da pensão em cima para nos poderem cagar em cima. Mas não vamos perder a cabeça. Daqui a umas horas vamos dar incicio a uma operação delicada que consiste basicamente no seguinte:
1- Conseguir acordar às 8:30
2- Conseguir acordar às 8:45
3- Conseguir acordar às 9:00
4- Atender o telemóvel ao canalizador que está à minha espera e, respeitosamente, pedir desculpas.
5- Arrastar-me para fora de casa sem me esqueçer de nada (vestir-me por exemplo)
6- Voltar a casa por me ter esquecido das chaves do estabelecimento
7- Vamos directos ao assunto
8- Abrir o bar, partir uma parede, tentar encontrar o cano causador de tamanha desgraça, anular a sua função (ou seja nunca mais ser cano na vida), reconstruir a parede, pintar a parede, beber uma super bock e desmaiar.
Isto tudo a tempo de abrir o bar.
Moral: Todos nós temos algo de canalizador, mas só nos lembramos de um a sério quando cheira a merda.

Não é que a coisa resulta, tá visto que isto de andar a dar lugares no céu é que faz a coisa andar para a frente.
Vá lá ilustres, não custa nada, até podem ser autoretratos, tirem fotos aos vossos pais, as vossas mães, as vossas namoradas, aos outros, bem, é melhor tirar mesmo aos outros. Vão ao Boémio, ao 123, vão ao fim do mundo, mas voltem com essas fotos lindas e maravilhosas.
Um pequeno à parte
Reparem como este senhor da foto não conhece nenhum cabeleireiro da nossa praça. Sonha, filho sonha!

não se esqueçam, enviem para o nosso mail, tá aí do lado direito...

Leote, o teu lugar é ao lado do Pedro... e ainda há vagas!

Eis que surge o primeiro contributo para a série tipos marginais. Um ilustre marginal, perdido de bebado, a tirar um cochilozito numa porta famosa.
Obrigado Pedro, já tens um lugar no céu.

Gostaria de propor aos nossos ilustres o seguinte, que nos enviassem fotos marginais, ou seja, se tiveres um amigo que esteja a fazer qualquer coisa que não deve ( ou melhor, a fazer merda), fotografa e envia-nos. POr favor enviem apenas fotografias originais vossas, para que possamos publica-las se assim entenderem. As imagens convem não passarem dos 500k, ou ainda nos entopem a caixa do correio!

o mail para o qual devem enviar é o seguinte:

marginalia@mail.com

Estou cheio de sede! A garganta está tão seca que mal consigo falar, as palavras colam-se umas as outras e parece que estou a falar debaixo de água. Era capaz de haver gente a dizer coisas do género:

-Tu não tens remédio!

Bem sei e é verdade, não tenho remédio, mas sei onde ele está... Vou até lá, ao marginália, por conversas em dia, falar mais uma vez da politica na religião, e da religião da politica, e tentar perceber porque é que existem os amish, que até me parecem boas pessoas, assim para o paradinho, mas enfim, é preciso também de alguém que não se mexa muito, senão fica toda a gente tonta.
Saí uma imperial por favor!

ah! e para quando os termoços?!?!?!?!